Este trabalho fez-me ter conhecimento de que este distúrbios alimentares -a Anorexia nervosa e Anorexia alcoólica, contudo a Anorexia nervosa é a que tem mais incidência a partir dos 12 anos e que pode levar a complicações médicas, podendo portanto também levar á morte, ou seja é nesta fase que devemos ser alertados para a suas complicações e questionarmo-nos: É mais importante a tua saúde ou seres aceite pela sociedade?
Este é um distúrbio vindo do alcoolismo, onde ocorre uma perda de vontade de ali-mentar-se devido ao uso do álcool. Muitos jovens entre 20 a 40 anos trocam a alimentação pela bebida alcoólica como resultado a redução das medidas corporais e redução às calorias. A pontuação deste problema ainda possui diferenças quanto a forma de considerar a anorexia alcoólica como um distúrbio alimentar. O limite para este distúrbio não é dado pela medicina como oficial e também ainda não foi classificado na Classificação Internacional de doenças e no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.
O álcool ingerido com o estômago vazio facilita sua absorção. Fazendo sobre o Sistema Nervoso Central o álcool age primeiro como um agente, mas, dependendo da quantidade ingerida torna-se um depressor. Reduz a ansiedade e torna a fala espessa em toxicidade aguda.
As influências apontadas para este tipo de prática são, por exemplo, as cantoras Amy Winehouse e Britney Spears, que frequentemente juntam álcool ou drogas com falta de ali-mentos.
O tratamento deve ser realizado por uma equipa multidisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, clínico e nutricionista, em função da interacção de problemas emocionais e fisiológicos nos problemas alimentares.
Quando for comprovada a anorexia nervosa, o médico deve avaliar se o paciente está em risco de vida, com consequente hospitalização.
O objectivo principal do tratamento é a recuperação do peso corporal através de uma reeducação alimentar com apoio psicológico. Psicoterapia individual, terapia ou orientação familiar, terapias cognitivo-comportamental (uma psicoterapia que ensina os pacientes a reformularem pensamentos e comportamentos anormais).
Para o tratamento da anorexia nervosa não há medicação específica. O uso de antidepressivos pode ser eficaz se os sintomas se mantiverem e depressão após a recuperação do peso corporal.
O tratamento da anorexia nervosa costuma ser demorado e difícil. O paciente deve permanecer em acompanhamento após diminuição dos sintomas para prevenir recaídas.
Uma forma de reduzir o risco de recaída é diminuindo a valorização excessiva relativamente ao aspecto físico, forma corporal e beleza, sendo que para isso é impor-tante o acompanhamento familiar e redução da pressão cultural.
O fornecimento de informações quanto aos riscos relacionados com regimes rigorosos para a «perfeição», é de extrema importância para o desenvolvimento ou não de um quadro de transtorno alimentar.
A preocupação com o peso leva o adolescente a começar uma dieta mais sau-dável, evitando os alimentos mais calóricos, juntamente com outras formas para per-der peso como por exemplo: exercício físico, vómitos e jejum absoluto.
A pessoa sente-se gorda, apesar de estar magra. Dificilmente, a pessoa admite ter problemas e não aceita ajuda de forma alguma. A família às vezes demora para perceber que algo está errado. Assim, as pessoas com anorexia nervosa podem não receber tratamento médico, até que se tenham tornado perigosamente magras e des-nutridas.
Desidratação;
Hipotensão (descida da tensão arterial);
Anemia;
Redução da massa muscular;
Pouca tolerância ao frio;
Amenorreia (parada do ciclo menstrual);
Osteoporose (fraqueza óssea).
Perda de peso em pouco tempo;
Alimentação e preocupação com o peso corporal (obsessões);
Acreditar que está gordo(a), mesmo estando muito magros;
Paragem do ciclo menstrual;
Interesse por alimentos;
Comer em segredo e mentir sobre a comida;
Depressão, ansiedade;
Exercício físico exagerado;
Isolamento da família e amigos.
De facto não se conhecem causas fundamentais para o aparecimento da Ano-rexia Nervosa. Há várias pessoas que afirmam esta mesma como causa a interacção sociocultural mal adaptada, factores biológicos, psicológicos que são menos específi-cos e de personalidade.
Vários trabalhos apontam para uma queda genética no aumento da anorexia. Estudos demonstram uma taxa de acordo muito maior em gémeos, (56% contra 5%). Parentes de primeiro grau de pacientes com anorexia mostram um risco de aproxima-damente 8 vezes maior de apresentar a doença do que a população.
Os modelos de sistemas familiares procuram identificar determinados padrões de funcionamento familiar alterado, por exemplo, minimização de conflitos, envolvimentos da criança em tensões familiares, pais ausentes, mães que competem com as filhas, etc. Porém, estes factores hoje são vistos mais como manejadores do comportamento do que como causais.
A Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar em que a finalidade inicial de per-da de peso se torna numa obsessão.
As pessoas indicadas como anorécticas têm uma obsessão pelo peso, de tal forma que mesmo estando absolutamente magras tentam encontrar estratégias para perderem mais peso. Para este tipo de obsessão nunca há o peso ideal, pois a partir do momento em que perdem os primeiros quilos, querem mais.
A anorexia é evidente em adolescentes e adultas, entre os 12 a 20 anos, em cerca de 90% dos casos. É uma doença com riscos clínicos em que o limite é a morte, contudo não se conhecem causas específicas para o desenvolvimento da doença. Esta doença é determinada por factores biológicos, psicológicos, familiares e culturais